O meu conto de fadas!!!
- sandraekleyton
- 22 de mai. de 2015
- 4 min de leitura

Não sei como começar esse post... mas vamos lá!
Quando eu era criança ouvia muitas histórias de contos de fadas e eles sempre eram muitos parecidos: tinha sempre uma princesa, um principe, uma bruxa ou uma madrasta má e blá, blá, blá.
Essas histórias que todos nós conhecemos e que adorávamos escutar na infância, mas quando vem a adolecência agente descobre que os meninos não tem nada de encantado e que agente tá mais pra um patinho feio que pra uma princesa (rsrsrs).
Bem, o que quero dizer com tudo isso... é que depois você vira adulto e descobre que essas histórias da infância tem sim sentido e que você consegue, nos dias de hoje, identificar algumas semelhanças, não com todo o encanto contado nos contos de fadas, mas que uma menina pode ser uma princesa, que o principe encantado pode aparecer ou não na sua vida e que prepare-se; se encontrar um principe encantado provavelmente encontrará também uma bruxa má e ela poderá vir em forma de bebida, uma amantes ou sua própria sogra.

Fico triste de ter chegado a esse ponto, me expondo dessa maneira, mas chega um momento que não aguentamos mais e por mais religiosa que posso ser, não tenho sangue de barata. Essa semana fui surpreendida com um questionamento de alguém que eu não esperava, devido a um post que fiz em minha rede social: "O que Deus uniu, o homem não separa" e nem a sogra. E o questionamento foi o seguinte: "Mas você é tão religiosa deveria dar uma segunda chance, todo mundo merece uma segunda chance..."
Também acho que devemos perdoar, dar uma segunda chance, mas não pelo fato de ser religiosa, mas sim por ser filha de Deus, sou pecadora igual a qualquer outra pessoa, mas a pessoa a ser perdoada também tem que querer esse perdão.
Perdoar também não é tão fácil quanto parece e principalmente quando a pessoa a ser perdoada não quer receber esse perdão, essa segunda chance, nem a terceira e nem a quarta...

Fazem 11 anos que eu encontrei meu principe encantado e 7 anos que me casei com ele em um cartório de registro civil, mas não casei antes na igreja porque simplismente não quis, mas sim porque a santa mãe do meu principe encantado não aceitou o fato de mim não aceitar morar na casa dela (debaixo da asa dela) e daí começou o meu tormento: Foi um registro de nascimento que nos foi negado e não conseguimos dar entrada no nosso casamento religioso, foram planos de casamento jogados fora, foram muitas brigas, intrigas e não fomos mais em diante com o casamento porque não existia mais clima para uma festa de casamento, que deve ser um momento de felicidade e alegrias entre as famílias.
Desistimos do nosso sonho de casar na igreja e fomos morar juntos... meses depois demos entrada numa segunda via do registro de nascimento dele e meses depois nos casamos no cartório, fizemos um almoço em família onde a mã do noivo não compareceu...

Depois disso, passaram 7 anos...
Esquecido tudo o que aconteceu, nos programamos durante um ano e meio, para tentarmos entrar no altar novamente, mas ainda com receio do que ela poderia fazer, não contamos nada pra ela durante esse período, só contamos faltando uns dois meses para o casamento e com tudo já resolvido: data marcada, vestido comprado, contratos assinados...
Pensávamos que todo o ódio dela tinha passado, mas nos enganamos!
Quando ela ficou sabendo da festa, reclamou de tudo: do convite, porque queria nos obrigar a chamar quem ela quisesse, depois reclamou do celebrante, também deveria ser o que ela quisesse, depois reclamou do jantar, também deveria servir conforme o agrado dela.

Ela tentou acabar com nosso sonho a todo custo... no dia do casamento falou de tudo e reclamou a todos, até minhas amigas, madrinhas foram ofendidas por ela.
"Os salgados estão cheios de óleo, o bolo está pequeno, os doces estão poucos e blá, blá, blá". Minha família ficou passando mau com tanta maldade... minha mãe estava doente, um dia antes do casamento tinha passado a tarde no hospital, ela tem pressão alta, estava com pneumonia e diante de tanto desaforo que foi dito a minha mãe, ela passou a festa toda sentada numa cadeira, sem forças pra levantar.
Uma criatura que não fez nada pra nos ajudar, que não pedimos nada a ela e que não pagou nada da festa, saiu a torta e a direita dizendo que gastou muito com a nossa festa e que seu sonho foi realizado!
Hoje ouvi essa música de Anjos de Resgate e entendi:
"Todo pecador vive um drama Nem sempre erra por que quer o pecado inflama Pais e filhos não se traem simplismente por querer O pecado cega a vítima e faz perecer Não pense que o teu erro por maior que pareça Diminuirá o amor de Deus por ti a ponto que te esqueça Deus não pode amar-te mais do que está amando agora O amor de Deus é graça e quem o experimenta adora"
Minha sogra está cega e mergulhada em seu pecado e o que posso fazer por ela é rezar e pedir a Deus que a perdoe, que ela seja uma pessoa melhor, que ela possa ter mais amor pelas pessoas e também por mim, porque quem ama não faz o que ela fez e não digo por mim, mas sim pelo filho dela, porque foi a ele que ela mais magoou.
Deus sabe de tudo e viu tudo, o que tenho certeza nesse momento é que "Deus não pode amar-me mais do que está me amando agora"... O mais importante é que Deus continua nos abençoando.
Rezem por nós!
コメント